domingo, 1 de fevereiro de 2009

Guerras para quê?

Não serão guerras no campo de batalha. São usadas armas de palavras, de jogos de atitudes, desgastes de afectos.
Os inimigos peleiam com um gosto negro de regozijo vazio de vitórias. Apenas a derrota, sem direito a lugar de pódio, com perdas mútuas. 
O tempo que resta a cada um dos guerreiros é cada vez menor, o que os espera será uma cruz de sepultura, cruz essa, que antes de ser cravada, já vai crucificando lentamente cada um, no dia a dia.
E para quê? qualquer guerra não tem sentido, ainda que seja quase sempre validada por uma finalidade que a legitima.
Viva à amizade, acima de qualquer justificação bélica, cuja única forma de guerrear seja a luta pela manutenção de sentimentos. 
A vida é curta e não merece guerras. Make Love not war!

3 comentários:

  1. É triste, esta sua mensagem... apesar de se lhe perceber muita esperança! Muito sentimento!...
    Não a perca. Continue a sonhar e, seguramente, concretizará muitos sonhos...

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  2. A vida é feita de tristezas e alegrias, há momentos que nos fazem reflectir em prol da fugaz passagem com que todos atravessamos nela. Por vezes esquecemos essa brevidade, pensamos que nunca iremos terminar e o sentimento de eternidade cega-nos, apesar de ao mesmo tempo nos criar a ilusão de que ainda há muito para fazer. O riso, esse felizmente intercala o nosso sofrimento, faz-nos bem e dá-nos o prazer de viver, conseguindo que sonhemos, mesmo após uma lágrima rolada.
    Obrigado pelo comentário.

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  3. A lágrima que rola, é uma gota que alimenta o sentimento positivo e vai secando o poço do sofrimento...
    A ilusão, é também uma fonte de esperança, de projectos sonhados que precisam de acção para que se tornem realidade...
    A vida não é uma passagem fugaz. É um estado de alma...
    Cada momento é um momento que nós construimos em função da nossa vontade, vontade condicionada, é certo, por vários factores, que nós não podemos deixar de equacionar... e depois decidir, o que queremos em cada momento.
    Apreciemos o sol, os riachos, os campos de milho, as searas, o entardecer, o cantar do mocho, dos grilos, o brilho das estrelas, o crepitar da lareira, os lençóis de linho...
    Um dia de cada vez...

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