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As estrelas nascem, brilham e morrem….
Mas a fama tem um preço:
Despertam iras e rancores, que se erguem da poeira que envolve a sociedade sedenta de inveja.
Enquanto a magnificência resplandecente perdura, através de um corpo pujante, atendo as chamas do seu potencial criativo, a vida é bela!
A magnitude do endeusamento à escala planetária desmesura o ser adorado, convertendo-o a pouco e pouco num perdulário despersonalizado.
Exige-se cada vez mais luz!!!!
Observa-se o recurso a uma forma de mimetismo, em consonância com a reclamação colectiva.
A estrela transfigura-se, perde a identidade. Cria um fetiche ofuscando o seu “eu” pela ilusória versão do sucesso efémero.
Como se não existisse amanhã!
Um dia o sol apaga-se. Salda-se a dívida contraída com o corpo.