É certo que não se vive duas vezes, os contextos variam, a evolução técnica e organizacional alteram os resultados, ainda que os factos pareçam idênticos.
Todavia, parece evidente, que toda a evolução humana se baseia na experiência repetida, pedagogicamente edificante, porque sempre se aprendeu pelo erro.
Mas, onde pára este tipo de ensino, se os tecnocratas parecem ignorar os fenómenos estruturais e as marcas conjunturais do passado recente, cujos efeitos produziram estragos sociais?
As crises económicas são paradigmas deste enunciado. E elas abalam os homens e as mulheres numa vida que depende do ganho.
Longe vai o período da vida das cavernas, em que o "comunismo primitivo" facilitava a partilha, num espírito colectivo que se perdeu para sempre (?) com o sentido da propriedade privada, que o degelo veio colocar a descoberto... Os homens e mulheres saíram das grutas, do frio e da sobrevivência à mercê das oportunidades metereológicas e encontraram no novo "paraíso"dos vales solarengos, descobrindo a produção dos alimentos. Porém, nunca mais foram livres, passaram a uma vida de dominação, de desigualdade, de guerra, em função da posse.
Depois, veio o período longo da História, o mundo avançou, desenrolaram-se muitos acontecimentos, viveram-se muitos períodos matizados de abundância e de carência, de acalmia e de conturbação, de paz e guerra...
Hoje estamos cá nós a sentir os abalos, somos os seus protagonistas, vulgo, "sentimo-los na pele"
E porque não tiveram presente os governantes destas "aldeias globais", que se aprende, relendo e revendo o passado?'
"Não podemos melhor aproveitar os nossos ócios do que familiarizando-nos com as magnificências do passado, conservando viva essa recordação e, ao mesmo tempo, contemplando as calamidades em que tudo se subverteu" - Karl Jaspers
Olá Guiduxinha, foi com prazer que conheci teu blog: texto bonitos, fotos de sonho.
ResponderEliminarParabéns e um grande beijinho da Helena
Não aceitou o meu comentário?
ResponderEliminarHai-cai - 91
É ao Pôr-do-sol
O mar chão e belas areias
Segredam Sereias
Um bem haja
Zé Ernesto Gaia
Olá Meg, obrigada, eu conheço este belo poema e o havia postado anteriormente aqui:
ResponderEliminarhttp://historiaemprojetos.blogspot.com/2008/02/discutindo-valores-preconceit
SÓCRATES
ResponderEliminarSócrates personifica a imagem do engano...
Nome Grego com atitudes e figura de Imperador Romano!
A Sócrates filósofo Grego
Um bem-haja
Zé Ernesto Gaia