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" A lei de ouro do comportamento é a tolerância mútua, já que nunca pensaremos todos da mesma maneira, já que nunca veremos senão uma parte da verdade e sob ângulos diversos "-
Gandhi
Os vários rostos da intolerância invadem as pessoas desta vida actual, opondo crenças e ideologias, com desprezo pela razão, respeito pelos outros , negando o sentido social de solidariedade, provocando inúmeros estragos, quando afinal, se exortam os avanços científicos e tecnológicos, que pretendem educar a sociedade e torná-la (tornará?) mais conhecedora, mais ponderada nas suas actuações.
Mas, cada vez mais esta pretensa verdade verga….
Ergue-se o individualismo, o egoísmo, a ganância do poder, da riqueza a qualquer preço, da vida fácil, sem controlo, do esbanjamento.
O mundo foi-se transformando numa sociedade descartável de tudo e nada.... Sente-se algum primitivismo nas finalidades dos actos, as emoções perderam significado , já não há afectos, q.b.? Luta-se por tudo o que afinal não faz condição de vida ou morte, como era nos primórdios da humanidade, baseado na busca do alimento.
E o alimento da alma?
Paira de novo o sentido do totalitarismo, disseminado pelos pensantes dos vários povos, congregado na intolerância.....
A gestação de um mundo novo que ocorreu no fim do milénio trouxe consigo a mudança de valores das consciências conservadoras, um desconforto , mas também arrastou a sensação de desordem e o acerbo do fundamentalismo.
Faltam ideais, aspirações conjuntas, as acções são exercidas em função da necessidade básica, ou do interesse corporativo.
Não se erguem as vozes reunidas, quando se escutam são pouco duradouras, abafam--nas, ou, os que entoam os protestos e as afirmações desistem por demasiada condescendência…
Falta o ânimo!
As crises na História foram geradoras de uniões, pela defesa dos oprimidos, será que poderemos ter esperança?
Poderá crescer de novo a concórdia?