terça-feira, 7 de abril de 2009

O preto e o branco...






"Os costumes resultam do hábito convertido em carácter."
     Hobbes                                                                                                              
                                                                                                    
                                                                                                                                                                                                                                             in Google imagena-xadrês

Nada na vida se resume a estas duas tonalidades. É fácil  encontrar as respostas pelo que está pré-estabelecido, em função do local onde vivemos. São as coordenadas que estipulam as normas e condicionam as decisões.
Vejamos: o ilícito daqui não é o de lá; o crime daqui é feito heroico de acolá. Mas o agente que o pratica é o mesmo, o ser humano. A globalidade que hoje serve de justificativo aos interesses macro-económicos, não rege os comportamentos sociais com igualdade. Defende-se a jurisprudência com a práticas  consuetudinárias, geradoras de desigualdades, pela educação obtida através dos tempos, baseada nas mentalidades, que a história social local foi edificando.
Aqui  mostro o corpo  na praia, é belo, ali, se o faço, serei um fora da lei; cá ajudo aluém a morrer, a pedido, após prolongado sofrimento, sou um  criminoso, lá, poderei contar com  o apoio familiar e até estatal, para que tudo corra pelo melhor; num país consumo uma droga leve num local frequentado, com permissão legal, em outro, sou incomodado pelas forçs da ordem,é proibido e ainda   em outro, vou mesmo  preso porque o que  faço é ilegal.
 O preto de uns é o branco de outros, como o luto, entre os usos do ocidente e do oriente.
Quem está certo? Quem estará errado? Porque somos diferentes, se afinal todos somos iguais?


1 comentário:

  1. Perguntas dificeis de responder... É assustador não ter respostas para as nossas dúvidas. E é ainda mais assustador achar que nos devemos conformar e aceitar estas diferenças e não conseguir.

    Beijinho
    Cláudia

    ResponderEliminar