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Nunca amamos ninguém. Amamos, tão-somente, a ideia que fazemos de alguém
Fernando Pessoa
Nos terminais de alguns neurónios, a dopamina é depositada em pequenas vesículas.
Para transportar sinais eléctricos gerados pelo estímulo, as vesículas libertam então a dopamina para outros neurónios, estabelecendo ligações chamadas sinapses.Levados até o córtex cerebral, esses impulsos eléctricos transformam-se em sensação de bem-estar.
E pronto, entramos em risco,o risco do prazer, aquele que de imediato se "cola" na nossa cabeça e nos transporta a boas recordações, de cada vez que nos deparamos com o que nos liga a elas...Podemos mesmo ficar dependentes dessa felicidade "fabricada" através da química que nos leva a ficar em "adoração", como se não houvesse mais nada à nossa volta...
Vai perdendo o efeito, vai-se evaporando, vão-se substituindo as reacções no "laboratório", outras substâncias serão segregadas, outros sentimentos irão produzir-se.
E como explica Espinoza:
E segue-se um novo afecto: a tolerância, como forma de paciência concentrada, caridade da nossa inteligência, tornando-nos assim indulgentes...
Uma emoção deixa de ser paixão assim que formamos uma clara e distinta ideia acerca dela |
É por isso que eu amo o meu gato!
ResponderEliminarAmo e hei-de amá-lo sempre. Ele dá-me satisfação e carinho quando se enrosca e se acomoda na minha cama. Se quer sair pede-me por favor de patinhas no ar, como que a implorar. Se quer comer, mia diante do prato vazio. Até quando foge para o fundo da casa, porque não quer sair de carro, me enternece. Quando saio, ele fica a olhar para o chão, quando chego, desafia-me para uma corrida e joga comigo às escondidas. Tantas vezes ele me faz rir. Dou comigo a suspirar por ele e sei que ele também me ama incondicionalmente. Também lhe chamo nomes carinhosos como Mimi, Xuxu e Minhoca.
Não há dúvida que só irei sofrer por ele quando morrer se ele for primeiro.
Graças a ele não tenho necessitado de medicamentos para a depressão.