“Oh morte, tu que és tão forte,
Que matas o gato, o rato e o homem.
Vista-se com a tua mais bela roupa
quando vieres me buscar
Que meu corpo seja cremado e que minhas cinzas alimentem a erva
E que a erva alimente outro homem como eu
E eu continuarei neste homem” …
(“Canto para minha morte” de Raul Seixas e Paulo Coelho)
O ser humano é um ser sectário e por isso, tende a viver isolado. Socializa-se porque se apercebe da sua impotência, face `a natureza, que se lhe sobrepõe. Daí, que movido pelo seu instinto de sobrevivência, busca ajuda nos outros seus semelhantes. Deste modo, torna-se sociável, pela via egocêntrica, que lhe está implícita, fugindo dos seus medos, ocultando a sua fraqueza, enquanto ser.
O progresso afinal, não é mais do que o resultado de uma certa forma de vida dual humana, que implica sofrimento: a solidão e a colectividade. Ambas provocaram o engenho humano. E essa inovação criativa é resultante da vida social, pela superação dos medos e dos desafios, como produto da capacidade humana de resolver problemas associando-se a outros semelhantes, para se fortalecer face às realidades mais fortes, só vencidas por uma acção conjunta.
A nossa individualidade interrelaciona- se com outras individualidades, manifestando-se esse resultado numa vida social, a nossa subjectividade interage assim, com outras subjectividades, levando o ser humano a ser solidário, ainda que não pela benevolência, mas pela necessidade, agindo em troca de benefícios, interesseira, é certo, porém ela caracteriza a acção humana.
“Faz ao outro para que o outro retribua!”
“Meu aqui é o lá deles. Meu agora não se sobrepõe completamente ao deles. Meus objectivos diferem dos deles e podem mesmo entrar em conflito”. (BERGER)
Muito interessante este texto, Meg. Assim é de facto; o homem só não faz nada; precisa dos outros; pena que se esqueça disso e haja tanta falta de respeito para com o próximo; é medroso, o ser humanos; sabe que não sabe nem é capaz de arriscar sózinho, mas mesmo assim pisa naqueles que o ajudam a caminhar; somos individuos por isso diferentes uns dos outros e deviamos caminhar juntos e com harmonia, respeitando as individualidades de cada um; seria um paraíso o mundo assim!Quem sabe um dia o homem entenda isso!!! Um beijinho e até breve
ResponderEliminarEmília
É um prazer visitar o seu blogue.
ResponderEliminarUm beijinho
Maria
Imperdoavel como este blog me passou completamente ao lado, as minhas desculpas por isso, quanto ao texto é realmente uma maravilha quase um tratado de Sociologia. Muitos parabens
ResponderEliminarVou seguir para não voltar a perder...
Abraço
Oi Amiga!
ResponderEliminartodo o ser busca a sociedade, embrenha-se com o medo da solidão.Sentimentos como amizade e outros ,que fazem união,são estragados peo seu egoimo.Dá se houver contrapartida,
Até breve
Herminia.
comecardenovopt.blogspot.com
Há um tempo em que é preciso
ResponderEliminarabandonar as roupas usadas,
que já têm a forma do nosso corpo,
e esquecer os nossos caminhos,
que nos levam sempre aos mesmos lugares.
É o tempo da travessia:
e, se não ousarmos fazê-la,
teremos ficado, para sempre,
à margem de nós mesmos
Fernando Pessoa
Te desejo um lindo domingo com muito amor e carinho
Abraços
Peço desculpa pela invasão do teu espaço...
ResponderEliminarVim caminhando de blog em blog até que cheguei aqui e dei uma paradinha.
Chamou-me a atenção o facto de seres (ou residires) em Coimbra, cidade de que gosto muito. É o meu distrito, sou natural da Figueira da Foz.
Gostei muito do teu blog; nomeadamente o último post é muito interessante.
Vou voltar com mais tempo, porque acho que vale a pena.
Uma boa noite.
Beijinhos
Mariazita
A CASA DA MARIQUINHAS
Ola Meg
ResponderEliminarDesculpe-me pela ausência, estava viajando de férias para um merecido descanso. Adorei o poema
Beijos
Como não há post novo "armei-me" em caranguejo e caminhei para trás :)
ResponderEliminarSem dúvida, gosto do teu blog, e continuarei a vir. Se nao houver nada de novo...entra o caranguejo em acção, novamente :)
Gostei imenso da tua visita. Não deixes de aparecer, para não nos perdermos...
Beijinhos
Mariazita
Interessante, mas a morte não é tão forte assim, pois mesmo que morremos,acabamos sendo lembrados por aqueles que compartilhamos a vida...
ResponderEliminarFique com Deus, menina Meg.
Um abraço.