“O verdadeiro mistério do mundo é o visível e não o invisível... “
Oscar Wilde, 'O Retrato de Dorian Gray”
Nunca nos contentamos com a vida do nosso próprio ser: desejamos viver na ideia dos outros, para que nos aceitem, viver uma vida deformada com propósito, para isso esforçando-nos por manter algumas aparências. Trabalhamos diariamente para “embelezar” o nosso ser adulterando o seu âmago, em prol do imaginário, descurando o verdadeiro, apressamo-nos a apregoá-lo, atribuindo virtudes ao nosso outro ser. Se necessário, de bom grado , aceitaríamos ser cobardes, para parecermos valentes…
Grande sintoma este do nada que somos, trocarmos muitas vezes uma pela outra! Na competição pelo prestígio social, parece – nos sempre sensato a tentativa de aperfeiçoar a nossa imagem, em vez de o fazermos a nós mesmos. Habituados à vida alheia das celebridades, como exemplos a seguir, confundimos as nossas sombras com nós próprios.
Difícil é reconhecer de longe a índole de muitos, por mais que sejamos astutos, pois de facto, alguns escondem sob a ostentação da riqueza a sua verdadeira condição.
“Pelas roupas rasgadas mostram-se os vícios menores: / as vestes de cerimónia e as peles escondem todos eles” |
Que puedo decirte si siempre que te leo me sorprendes, es hermoso..
ResponderEliminarUn abrazo
Con mis saludos fraternos de siempre..
Tenho este livro; li-o há muitos snos; já não lembro nada, mas este texto está o máximo; é um retrato fiel da sociedade de hoje onde o ter interessa mais que o ser e na maioria das vezes mostra-se ter aquilo que na realidade não se tem; hoje em dia começa até a faltar bens de primeira necessidade em casa, mas os sinais exteriores de riqueza continuam, como roupas de marca, carros e férias no estrangeiro; convém que o vizinho continue a pensar que há dinheiro. Infelizmente, acho que todos nós conhecemos casos destes. Um beijinho e parabéns pelo texto; está muito actual.
ResponderEliminarEmília
Pasé a echar un ratito de lectura, y a desearte un muy buen fin de semana.
ResponderEliminarSaludos y un besazo!
Um texto bem verdadeiro e bonito para se ler.
ResponderEliminarCharles Chaplin disse em um de seus poemas , que a vida é uma peça de teatro na qual não se permite ensaios ,poderia também se basear em um circo , pois o que existe dentro de todos é a alegria de viver e um simples aplauso que faz a vida crescer .
Wesley moreira
Desejo um lindo final de semana cheio de amor e carinho.
Abraços do amigo Eduardo Poisl
Oi Amiga
ResponderEliminarComo o texto retrata a vida actual.
Vale o que vai por fora, desconhece-se o que vai por dentro, e assim esses valores se v~~ao transmitindo aos jovens, mas estou convicta que ainda alguns valores elevam a nossa sociedade ,os valores que nos foram transmitidos pelos nossos pais.
At´´e breve
Herminia
Muito interessante o seu cantinho. Voltarei com mais calma, pois hoje já estou de saídapara o trabalho.
ResponderEliminarmeu território já está marcado (rs).
Saudações Florestais !
Interesante o texto...
ResponderEliminarMas ai que está, vestimos uma "máscara" para ser aceito pelo comum, sem notar que ficamos presos por outros presos, sem pode ter uma vida totalmente feliz...
Fique com Deus, menina Meg.
Um abraço.
Passando para te desejar uma semana linda como a primavera que começou hoje no Brasil
ResponderEliminarAbraços
é muito triste quando desistimos de nós , quando perdemos a nossa identidade para mostrarmos aos outros algo que não somos
ResponderEliminarbeijinhos
O amor cobre e descobre o seu rosto feliz
ResponderEliminarUm beijo anda solto de um sopro puro
Dois amantes dividem uma maré de espanto
O desamor ergue na vida um frio muro
Uma estrela do mar percorre o azul
Uma estrela no céu anuncia a claridade
Uma longa espera arrocha o peito
Um suspiro solta a incontida saudade
Ofereço-te uma estrela do mar
Mágico Beijo
Seres contidos noutros seres.Sob a capa de carne doente, podre, jaz outro corpo, tão miserável que não ousa mostrar-se.Por baixo do sofrimento disfarçado está o sofrimento irrevelável.Turbilhão de corpos sem rumo que já não se recordam do que foram. Assim acabarão, sem encontrar o fim para que nasceram, perdidos nos devaneios da vida.
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